quarta-feira, 9 de julho de 2008

No busão

Amigos,

Para quem perguntou como vai a bike no ônibus???
É só abaixar o banco que a bike cabe de pé e não esquecer o elástico ou qualquer coisa para prender ela no bus para que não caia. Isso se o motorista for legal, mas tem motorista mala que pede para desmontar e embalar além de cobrar um valor a mais( já aconteceu comigo indo para a Bahia e voltando de Ubatuba), daí, tire as rodas e o banco, gire o guidão para trás e arrume umas caixas de papelão desmonte e faça um sanduba de bike amarre com o elástico e coloque deitada no bagageiro.
Boa viagem

segunda-feira, 7 de julho de 2008

São Paulo - Itanhaém

Sábado, 05 de Julho de 2.008

Dez ciclistas convocados/convidados via e-mail da Bicicletada topam a proposta de descer a Rodovia Imigrantes rumo ao litoral, mas não será uma "simples" descida de bike (aliás, descida de bike para o litoral, nenhuma é simples).

Foto Fahrrad-
A proposta era descer a Imigrantes pela própria via, sem desvios ou trilhas alternativas, a ideia foi de exercermos o nosso direito constituído de ir e vir, além de usufruir da possibilidade aberta pelo Código de Trânsito Brasileiro para que as bicicletas tenham o seu espaço garantido nas vias públicas em seu artigo 58:
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.

Após alguma espera na preparação do grupo, como cafés da manhã e calibragem de pneus, o grupo partiu rumo à Imigrantes por volta das 8:30h para pedalar livres, leves e soltos.
Como é bom pedalar em estrada, sem semáforos, trânsito e stress, só o vento na cara!!!
Fizemos a primeira parada no Mac após o pedágio e tudo transcorria bem, sem problemas e num ritmo razoável. Neste local lanchamos, encontramos mais um ciclista que iria para lá, além de agregarmos mais dois avulsos para o grupo.
Pronto, agora o grupo estava completo, 13 bikers cheios de gás, sendo que ente nós , contávamos com duas bravas ciclistas para honrar o sexo feminino.

Foto CicloBr

Mas eis que assim que passamos pela interligação, uma viatura da ecocôvias tentou nos deter, mas foi simplesmente ignorada...rsss

Foto:Ciclobr

Só que os policiais rodoviários do posto que fica em frente ao Rancho da Pamonha não deu para ignorar. Surpreendentemente com um simpático sorriso no rosto um dos policiais nos perguntou "aonde vocês pensam que vão?!?" - "Para a praia..."
Só que não houve acordo, por mais que argumentássemos embasados no CBT e na Constituição,
o bom senso e a conversa/discussão nos levou a pegar a via de manutenção.
Temos outras versões mais completas sobre o fato em outros relatos que vou listar no final do post.

Foto: Fahrrad
Mas como conversando a gente se entende, o PM Rodoviário que parecia ser o mais chato, nos sugeriu que pegássemos a estrada de manutenção, só que para chegar nela, tínhamos de atravessar as duas vias, então o solícito guarda voltou com a viatura uns quinhentos metros na contra-mão e como numa cena de cinema fez um falso comboio, reteve todo o fluxo de carros e nos sinalizou para atravessamos a via que desce em segurança, foi muito legal.
Já para atravessar a pista de subida, com trânsito muito mais tranquilo, ele foi à pé e liberou a nossa passagem, daí descemos um pouco pelo acostamento na contra-mão e chegamos na estrada de manutenção.
Agora sim...agora começou realmente a aventura, tem males que vêm para bem, se conseguíssemos ir pela Imigrantes, seria muito mais rápido, porém mais stressante, barulhento e poluído.
Em contrapartida, indo pela manutenção, curtimos um sensacional visual!!!
Descidas de arrepiar e subidas de tirar o fôlego.
Olha aí o grupo completo.

Visual deslumbrante do que restou da Mata Atlântica.
Durante a descida, passamos por várias saídas de emergência da rodovia, acima subimos um túnel, muiiiiito ssstressante.
Cachoeira para refrescar a vista.
Passagem passando por baixo da via, aliás a estrada de manutenção vai serpenteando por baixo das duas pistas da Imigrantes, passando por todo o relevo que os viadutos evitam, sobrando para quem trafega pela manutenção, todas as subidas e descidas, muito excitante!!!
Acima, exemplo do visú da estrada e de como podemos nos perder nas bifurcações, aliás a gente errou algumas vezes.
Terminando a estrada de manutenção, demos numa saída do Parque Ecológico Caminhos do Mar e de lá fomos orientados a pegar uma caminho bem tosco, que nos levou na confluência das duas pistas da Imigrantes, já no final da serra.
Nesta parte do trajeto, eu me desliguei do grupo, segui rumo à Itanhaém e os amigos de pedal seguiram para Santos.
Foto: Fahrrad
Atravessar a rodovia não foi difícil, agora era eu e Deus pedalando forte para o litoral sul.
As placas iam hora me confortando, hora me desesperando, aqui ainda faltava mais de uma hora de pedal, pois o meu destino, a casa de meus pais, fica entre Itanhaém e Peruíbe.
Parei para lanchar e relaxar, para continuar a dura pedalada com a perna dura também...
O lindo visual do Rio Itanhaém me lembrava que agora só faltaria uns 12 km...Cheguei!!!
Após sair de casa 6:45h, 130km depois, cheguei na casa dos meus pais às 16:30h.

Dia 06 de Dezembro vai ter outra, desta vez com centenas de ciclistas, descendo reto pela Imigrantes e ninguém vai nos parar, SE PREPARE!!!


Um beijo para a Fê que me "liberou" para esta aventura - TE AMO!!!

Um abraço ESPECIAL a todos os ciclistas que participaram da viagem, agradeço a oportunidade e a companhia, foi inesquecível, ADRENALINA E ENDORFINA NA VEIA!!!
Obrigado à Bicicletada e ao André pelo convite.
Os participantes suas fotos e pontos de vista:
Ana Paula Cross Newmann + Rosinha http://aninhaneumann.blogspot.com/2008/07/pedalada-ao-mar-eu-fuiiiiiiiiiiiiiiiiii.html
Eu

Abraço

terça-feira, 1 de julho de 2008

Parque da Juventude

Parque da Juventude,

Este parque é uma conquista da população de São Paulo e mais ainda para quem mora na Zona Norte.
Foi feito onde era um dos pontos mais negativos da cidade, a Penitenciária do Carandirú, palco de grandes tragédias e muita preocupação para a população, um verdadeiro barril de pólvora.
Bem, a prisão foi demolida e em seu lugar nasceu este parque das fotos abaixo. O que achei mais legal do parque, foi a parte arquitetônica, de uma obra onde seria feito o Carandirú 2, ficaram algumas colunas que foram preservadas e lá foi construída uma passarela suspensa de metal e piso de madeira, que está permitindo que a vegetação tome conta do local, mas sem se esquecer da sua memória histórica.
Ainda com as sobras da construção inacabada, foram feitas enormes passarelas metálicas, que passam por entre as copas das árvores e que se juntam aos muros ou muralhas da cadeia destruída.
Olha na foto abaixo a muralha original, por onde os guardas circulavam para fazer as rondas e vigiar os presidiários...
É muito interessante passear pelas muralhas e pensar no que ocorria lá dentro nos dias de tensão e como o local ficou agradável hoje.
O parque é bem central, com uma estação de metrô praticamente dentro, permite a entrada de bicicleta, cachorro, sogra etc.
É bem seguro, limpo, tem uma área preservada de Mata Atlântica que conta com peças de arvorismo, além de quadras de tênis, vôlei, futebol, basquete e a pista de skate da foto acima.
É um bom passeio.
Mais informações:http://www.sejel.sp.gov.br/parquedajuventude/comochegar.htm

Até mais.....