Mas para chegar lá, foi um pouco do purgatório também, porque além de todo o trajeto de ida ser composto por fortes subidas e descidas onde se batia até 60km/h sem muito esforço, quase na chegada, em uma estrada de mão dupla, após de mais de uma hora de pedal, o caminho me reservou uma subida íngreme com coisa de mais de um quilometro!
Mas valeu demais todo o esforço e sofrimento (sadio), as fotos falam por si só...
O visual é impressionante, desde a monumental construção central, tem vários espelhos d'água, pequenas quedas, lagos de carpas, lindos e muito bem cuidados jardins, extrema limpeza, organização e cortesia dos funcionários.
Desde a entrada, tem-se a sensação de paz e bem estar.
A partir daqui, o texto foi retirado do site: http://www.solosagrado.org.br/
"Seguindo o exemplo da natureza, onde tudo se desenvolve a partir de uma pequena forma ou de um pequeno modelo, Mokiti Okada (1882-1955), também conhecido como Meishu-Sama, iniciou em 1945 no Japão a construção de protótipos do Paraíso Terrestre, os quais chamou de Solos Sagrados. Estes locais caracterizam-se pela harmonia entre a beleza natural e a criada pelo homem. O objetivo de Meishu-Sama (que em português significa "Senhor da Luz") era deixar para a humanidade a base para a construção de um Mundo Ideal, consubstanciado na Verdade, no Bem e no Belo. Ele os estabeleceu nas cidades de Hakone, Atami e Kyoto, objetivando que, a partir deles, outros modelos pudessem ser construídos ao redor do mundo, como uma pedrinha que se joga no centro de um lago e vai formando círculos de pequenas ondas até chegar às margens. No Brasil, o protótipo do paraíso foi construído à margem da represa de Guarapiranga, em São Paulo, numa área de 327.500 mil metros quadrados e é conhecido como Solo Sagrado de Guarapiranga. Hoje, é considerado um dos maiores parques de contemplação da natureza existentes no Brasil.
Harmonizando a beleza do Ocidente com a do Oriente, a sua construção começou em 1991, após um elaborado projeto, em que cada detalhe foi estudado para proporcionar às pessoas um lugar onde elas pudessem meditar e entrar em sintonia com a natureza, elevando a sua espiritualidade. Para isso, milhares de voluntários de todos os lugares do Brasil e também de outros países se revezaram em mutirões e contribuíram, impregnando o local com seu amor, gratidão e sinceridade.
Harmonizando a beleza do Ocidente com a do Oriente, a sua construção começou em 1991, após um elaborado projeto, em que cada detalhe foi estudado para proporcionar às pessoas um lugar onde elas pudessem meditar e entrar em sintonia com a natureza, elevando a sua espiritualidade. Para isso, milhares de voluntários de todos os lugares do Brasil e também de outros países se revezaram em mutirões e contribuíram, impregnando o local com seu amor, gratidão e sinceridade.
Já na entrada, sente-se uma maravilhosa energia: de um lado, a imensidão da represa de Guarapiranga; do outro, o verde em seus inúmeros tons.
Depois, alamedas floridas e pedras de diferentes tipos colocadas em diferentes posições. Tudo feito para que as pessoas possam sentir que realmente o paraíso pode ser construído."Sem mais palavras, agora só fotos e contemplação.
A entrada é gratuita, tem estacionamento com segurança para bikes, carros, ônibus e motos também de graça, conta com área de alimentação com um excelente yakisoba , livraria, venda de objetos orientais, centro cultural, exposições etc.
Também pode levar a canga e se jogar no gramado ao lado desta coruja e dos quero-queros...
Com as forças renovadas e a cabeça leve, a volta foi menos sofrida, totalizando quase 70km e 2:40h de pedal.
Abraço
Alexandre Loschiavo
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